Em fevereiro completaram-se cem anos da morte daquele que é considerado por muitos o pai da linguística moderna, o suíço Ferdinand de Saussure. Esperava-se que a data fosse lembrada e homenagens fossem prestadas, tanto no meio acadêmico quanto na mídia, ao homem cuja obra não apenas guindou a linguística ao status de ciência positiva, como também contribuiu para que muitas outras ciências humanas saíssem da mera especulação filosófica em direção ao método científico.
No entanto, salvo por menção pontual, a data parece ter passado em branco. Talvez pela falta de popularidade dessa ciência, não tivemos um "ano mundial da linguística" como foi o da física em 2005, centenário do lançamento da teoria da relatividade de Einstein. Em todo caso, vale relembrar por que devemos tributo à obra desse pensador.
Mesmo com os desenvolvimentos posteriores da linguística em diversas correntes (gerativa, cognitiva, sistêmica, etc.), que têm suscitado muitas críticas ao modelo saussuriano tradicional, as ideias do linguista genebrino ainda têm importância nos dias de hoje, nos desdobramentos não só das pesquisas em língua, mas em todas as ciências sociais.
Fonte: (http://revistalingua.uol.com.br/textos/fixos/o-centenario-de-saussure-295989-1.asp)
Fonte: (http://revistalingua.uol.com.br/textos/fixos/o-centenario-de-saussure-295989-1.asp)
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